Filosofia iniciada por Edmund Husserl, no início do século XX. Muitos pensadores reconhecem ser adeptos da fenomenologia. Entre eles Scheler, Hartmann, Marcel, Levinas, Ricouer, Zubiri, Gadamer e Heidegger. Sartre chegou a afirmar que a fenomenologia de Husserl nos deu tudo. Seu pensamento foi considerado fecundo e fundamental. Seu esforço foi de tentar explicar uma intuição genial. Certamente ele a teve quando percebeu que não há como compreender o homem sem o mundo e o mundo sem o homem. Seu trabalho não concluiu esta tarefa, mas na verdade apontou para ela.
Há diferentes formas de interpretar a fenomenologia. Uma delas pretende ser método de elaboração de uma filosofia como ciência das essências (ciência eidética). Assim, Husserl se interessa objetivamente pela relação homem-mundo. Sua intenção é tentar alcançar uma ciência a priori que supere concepções psicologistas e logicistas. Para isto ele inicia com a noção de intencionalidade da consciência, onde a consciência é sempre em relação a algo. Seu objetivo seria chegar às coisas mesmas, ver intelectualmente, chegando a alcançar o eidos (essência) das coisas. Tal método chamou-se redução eidética. Isto define este retorno às coisas mesmas para descrever variações e alcançar sua essência. Tal compreensão é fruto da experiência humana.
Bibliografia
Sánchez, Jesús Antonio Serrano. (Org.) Filosofía actual: en perspectiva latinoamericana, San Pablo: Bogotá, 2007.
Sem comentários:
Enviar um comentário